domingo, 27 de junho de 2010

PMDB oficializa Roseana Sarney na disputa pela reeleição

Um ginásio lotado serviu de palco nesta quinta-feira (24), dia de São João, para oficializar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) à reeleição para o governo do Maranhão e Washington Luiz Oliveira (PT) a vice. A convenção homologou também o ex-ministro Edison Lobão (PMDB) e o vice-governador João Alberto (PMDB) na disputa pelas duas vagas ao Senado.
Na decoração do ambiente, painéis com fotos de Roseana Sarney e seus aliados políticos, como o presidente Lula e a candidata do PT Dilma Rousseff. O PT esteve presente também no palco com o discurso do candidato a vice, Washington Luiz Oliveira. "Todos nós do PT queremos contribuir de forma afirmativa para o sucesso e desenvolvimento do nosso Estado. Nosso partido está pronto para trabalhar junto com a governadora em prol do desenvolvimento do nosso Estado." O candidato petista também elogiou o governo de sua companheira de chapa. "Companheira Roseana, sei que nesse pouco mais de um ano em que assumiu o governo você tem travado uma grande luta pra colocar o estado no caminho do crescimento", afirmou Washington Luiz.
Roseana Sarney chegou no fim da manhã, acompanhada pelo marido, a mãe e o pai, o presidente do Senado, José Sarney. Quem também estava presente era a amiga de infância de Roseana Sarney, a cantora Alcione, que abriu o evento cantando o Hino do Maranhão. Em seu discurso, a candidata chegou a agradecer o apoio do DEM que, por causa de uma decisão do diretório nacional, está fora da coligação que reúne 16 partidos. "Com a presença do PT estão somamos na nossa coligação 16 partidos, o que demonstra a nossa força, a força do povo, a força da nossa candidatura. Mesmo assim eu quero também deixar um abraço aos companheiros que ainda podem se juntar a nós nessa caminhada. Venham! Estamos de braços abertos para recebê-los", enfatizou a candidata. O DEM fará convenção em São Luís no próximo domingo.
Roseana falou que todos os partidos da coligação vão contribuir com as propostas de governo. "Neste momento, nós estamos elaborando o nosso programa de governo e só não está pronto ainda porque eu quero que tenha a contribuição de todos os partidos que fazem parte da nossa coligação: o Maranhão não pode parar."
A governadora e candidata à reeleição se mostrou entusiasmada com a campanha. "Vamos fazer uma campanha limpa, uma campanha transparente, honesta. Vamos convencer os que ainda estão indecisos, mas vamos convencer com argumentos e realizações, porque isso é o que temos de melhor e será decisivo nesta eleição. Vamos dar uma demonstração de civilidade, fazendo a campanha mais linda, mais bonita da história do Maranhão", concluiu a candidata.

Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2010/6/24/pmdb-oficializa-roseana-sarney-na-disputa-pela-reeleicao-122424.htm

PMDB/PT oficializam Roseana Sarney para o governo do MA
Tendo Washington Luiz (PT), a aliança tem, ainda, mais 14 partidos confirmados no apoio.

SÃO LUÍS - A candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney foi confirmada nesta quinta-feira (24), em convenção do PMDB, realizada no Centro Recreativo Social do Ipem. Foi confirmado, também, como vice-governador, o deputado federal Washingon Luiz, do PT. Pela coligação majoritária, com 16 partidos - PMDB, PT, PTB, PP, PV, PR, PSC, PRB, PRP, PRTB, PSDC, PSL, PHS, PMN, PTN e PTdoB -, foram confirmadas as candidaturas de João Alberto (PMDB) e Edison Lobão (PMDB) para o Senado Federal.
Estiveram presentes militantes de todos os partidos que estão na chapa de Roseana Sarney, secretários do atual governo, deputados estaduais, deputados federais, além do senador José Sarney (PMDB).
O primeiro a discursar foi Washington Luiz (PT), que destacou os programas do governo de Roseana Sarney no Maranhão, como o Meu Primeiro Emprego, Viva Luz, Viva Água e valorização da educação profissionalizante. "Esses programas devem continuar.[...] Vamos levar Dilma à presidência, vamos eleger Roseana, eleger João Alberto e Edison Lobão para o Senado. Sabemos que a luta é dura, mas vamos em frente", finalizou.
Em seguida, o candidato ao Senado, João Alberto discursou, relembrando os anos de militância política ao lado do senador José Sarney e da governadora Roseana Sarney. "Olhamos para o passado e vemos o quanto Roseana já fez. Mas agora temos que olhar para frete para fazer muito mais pelo Maranhão", ressaltou. Também discursou o candidato a senador Edison Lobão. "Por três anos eu trabalhei com ele (Lula) e com ela (Dilma Rousseff), os dois se confundem em competência. Ela sendo eleita a presidente, e será, continuará essa grande obra no país", disse Lobão. "Eu não quero falar dos adversários. Mas eles poderiam estar nesse palanque. Não estão não porque não queremos, mas por intolerância deles. Porque eles cultivam o ódio. Nós governamos para o povo, com amor", declarou.
Roseana Sarney, em seu primeiro discurso como candidata à reeleição ao governo do Estado do Maranhão, falou sobre as ações que tem desenvolvido há um ano, nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, entre outras. Ela reforçou, durante todo o seu discurso que "é para continuar esse trabalho que nós vamos ganhar essa eleição!". A candidata do PMDB declarou o apoio à Lula e a Dilma Rousseff e destacou o apoio de todos os 16 partidos da aliança."Com todos vocês seremos imbatíveis nessa eleição! [...] Estou orgulhosa, confiante, preparada para essa batalha que começa agora. Que a partir de 6 de julho, tomará conta das ruas de São Luís, Caxias, Bacabal, Coelho Neto, com nossos projetos.[...] Vamos fazer uma campanha limpa, honesta. Não faço campanha suja.[...] Na união está a nossa força! Nós temos tudo para construir uma grande vitória, para fazer um grande governo!", finalizou.
Conjuntamente, os partidos PMDB, PT, PRB, PSL, PSC, PR, PRTB, PHS, PRP estão realizando suas convenções no mesmo local, até as 17h

Fonte: http://imirante.globo.com/noticias/2010/06/24/pagina245775.shtml

PDT/PSDB confirmam Jackson Lago ao governo do Estado


SÃO LUÍS – Lançada, oficialmente, em convenção conjunta do PDTe PSDB, a candidatura de Jackson Lago ao governo do Maranhão. Sem o nome para vice-governador definido, a chapa, que conta ainda com o apoio do PTC e do PPS e deverá se chamar “Frente de Libertação”, tem como candidatos ao Senado o deputado federal e presidente do PSDB no Maranhão Roberto Rocha e o ex-ministro do STJ, Edison Vidigal.
Estiveram presentes prefeitos dos partidos aliados, inclusive o prefeito de São Luís, João Castelo, deputados federais, estaduais e militantes dos partidos que apóiam a candidatura de Jackson Lago.
Entre vários discursos realizados pelos candidatos a deputados do PDT, PSDB, PTC e PPS, os últimos foram os de Edison Vidigal, Roberto Rocha e Jackson Lago. Edison Vidigal destacou uma possível vitória nas urnas nas eleições deste ano.
- Não deixaremos cair a bandeira de luta dos partidos. Para que o Maranhão retome o seu lugar. Uma vez vencendo, eles não tomarão o governo novamente - declarou.
Já o deputado federal Roberto Rocha ressaltou a importância do PSDB estar junto com o PDT na candidatura de Jackson Lago e o apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República. “Estamos todos juntos nessa caminhada. O Maranhão ainda patina porque não conseguiu, ainda, matar a fome de justiça e liberdade. [...] Jackson é melhor conter a revolta e contar os dias para a vitória!”, declarou.
Jackson Lago, em seu discurso como candidato oficial ao governo do Maranhão nas eleições 2010, voltou a falar na cassação do seu mandato em abril de 2009 e enumerando algumas ações que realizou durante os dois anos do seu governo
(2007 e 2008). “Vamos nos colocar do lado que quer a mudança do Maranhão. Temos que nos colocar do lado que quer a mudança desse Estado, desse país. Não podemos ter dúvida nenhuma. [...] Nós temos um caminho a seguir temos que retomar a construção do nosso Estado”.
Ele também destacou a aliança com o PSDB, ressaltando a carreira política de José Serra. “Vamos retomar a abertura da esperança da nossa gente, com um governo sério, participativo, de efetiva participação popular. [...] Em você que eu busque e que eu encontre a energia necessária não só para a luta, mas para a vitória e para a realização de um governo honrado de participação popular, que honre o voto de cada eleitor”, disse ao fim do seu discurso.
Jackson Lago é aclamado em convenção candidato ao governo do Maranhão
Vamos retomar a esperança de nossa gente, realizar um governo honrado e de participação popular. Vamos nos unir para mostrar a essa gente que não respeitou a vontade legítima do povo, que o voto é soberano. Vamos derrotá-los novamente. E, não apenas elegendo o governador, mas a maior bancada nas câmaras legislativas e no Senado”, disse Jackson Lago para centenas de pessoas que ocupavam o salão principal do Grêmio Lítero Recreativo Português neste sábado, 26, durante a convenção conjunta do PDT e PSDB.
Jackson Lago chegou ao local da convenção acompanhado dos candidatos ao Senado Federal, Roberto Rocha e Edison Vidigal, e se juntou a outros líderes históricos da oposição como Isaac Dias e a pedetista Maria Lúcia Telles, que aos 80 anos de idade nunca deixou de participar de uma convenção do partido.
Os prefeitos de São Luís, João Castelo; e de Imperatriz, Sebastião Madeira, ambos do PSDB, líderes políticos dos dois maiores colégios eleitorais do estado, destacaram o sentimento de repúdio que a população alimenta em relação à cassação do governador Jackson Lago.
Madeira contou que em suas andanças pela cidade a população tem cobrado a ele sua fidelidade ao doutor Jackson Lago como líder da libertação do Maranhão. Para o prefeito João Castelo, seu compromisso com o grupo, tem lhe rendido retaliações e perseguições com único objetivo de prejudicar sua administração.
Prefeitos e lideranças dos quatro partidos da coligação formada pelo PDT, PSDB, PTC e PPS, que terá Jackson Lago como cabeça da chapa, marcaram presença no evento. Também estiveram presente à convenção políticos de outros partidos, como PT e PSB, entre eles o deputado federal Ribamar Alves.
Após os discursos dos candidatos à eleição proporcional, já oficializado como candidato ao governo do estado nas eleições de outubro deste ano, Jackson Lago enumerou as razões pelas quais lhe foi cassado o mandato em um julgamento de corar de vergonha a Justiça brasileira.
“”Eles cassaram nosso mandato porque estávamos dando a população oportunidade de discutir o que eles queriam”, enfatizou o candidato à releeição. Citou obras na área da saúde como principal ameaça da continuidade da política de exclusão perpetrada pela oligarquia que domina o Estado há décadas. Por fim, disse estar determinado a dar continuidade ao projeto de democratizar o Maranhão.
Mais uma vez Jackson Lago apontou o absurdo da acusação na qual se basearam para usurpar seu mandato legitimado pela maioria dos votos: a assinatura de um convênio entre governo e prefeitura de Codó, na data do aniversário da cidade que acontece no mês de abril.
“Disseram que por estar ali, cassaram meu mandato. È uma mentira, um cinismo. Eu não era nada na época, não tinha nenhuma função pública”, argumentou Jackson Lago, aplaudido bastante pelos presentes que empunhavam bandeiras de partidos, candidatos à assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado.
“O tucano está novamente junto com a rosa”, disse o presidente estadual do PSDB e candidato ao Senado, Roberto Rocha se referindo à reedição da aliança política com o PDT.
Segundo Edison Vidigal, candidato ao Senado nas eleições de outubro, o aumento da boataria sobre a candidatura de Jackson sinaliza desespero do grupo dominante. “Jackson será candidato, eleito e empossado”, afirmou Vidigal. O ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça ameaçou incinerar os livros de direito do mundo inteiro se houver impedimento da candidatura de Jackson Lago por conta da Lei da Ficha Limpa. “Vamos fazer uma campanha para repor o Maranhão dentro do Brasil republicano. Os princípios republicanos são negados no Maranhão, assim como o princípio de que todos são iguais perante a lei. Aqui a lei não funciona”, salientou Vidigal.
Jackson Lago ressaltou que sua reeleição representará a retomada do Maranhão à trilha da legalidade. “Este dia entrará para nossa histórica como o mais memorável de nossas lutas pela liberdade. É confiando, sobretudo, na juventude que me engajo novamente nessa batalha para reconstruirmos a liberdade nesse estado”, disse o candidato à reeleição do governo do Maranhão.
Justificando seu voto ao candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, Jackson Lago afirmou que não poderia votar com aqueles aliados com o grupo que se embrenhou pelas estruturas de poder da União para desrespeitar a vontade popular.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

DEM retira apoio a Roseana no Maranhão após decisão em SC

O DEM decidiu intervir no diretório do Maranhão e retirou o apoio à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB). A decisão foi tomada nesta quarta-feira, após a cúpula do PMDB ter imposto ao comando peemedebista em Santa Catarina que abandonasse a candidatura de Raimundo Colombo (DEM) ao governo.
Um grupo de intervenção será instalado amanhã no diretório maranhense. As opções do DEM agora são, segundo o líder da legenda na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), manter a neutralidade na disputa ou apoiar o deputado federal Flávio Dino (PC do B-MA), adversário político da família Sarney.
O diretório catarinense do PMDB havia anunciado, na semana passada, o apoio a Colombo, uma forma de reeditar a chamada tríplice aliança (PMDB, DEM e PSDB) que elegeu o governador Luiz Henrique da Silveira em 2002 e 2006.
Mas após pressão dos caciques peemedebistas, em especial do presidente Michel Temer, vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência, os dirigentes catarinenses aceitaram recuar do acordo para evitar intervenção e lançar candidato próprio ao governo estadual. A decisão será tomada na convenção do partido, no sábado.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/756174-dem-retira-apoio-a-roseana-no-maranhao-apos-decisao-em-sc.shtml

terça-feira, 15 de junho de 2010

Roseana Sarney libera R$ 90 milhões para os convênios da Sinfra

A governadora Roseana Sarney abriu crédito suplementar de R$ 89.975.000,00 para a Secretaria de Infraestrutura para dar suporte às assinaturas de convênios com as prefeituras municipais.
Na semana passada, o coordenador de campanha de Roseana, Ricardo Murad, não atendeu vários prefeitos que foram à sua residência em busca dos prometidos convênios, e os deixou na sala enquanto saia apressado para o carro, dizendo apenas:
- Não tem dinheiro, não tem dinheiro.
O reforço de Roseana foi dividido com o Departamento Estadual de Infraestrutura e Transporte, que recebeu R$ 1.630.000,00 para serem utilizados somente com a construção, conservação e pavimentação de rodovias, através de transferências diretas para os municípios.
Os outros R$ 88.345.000,00 ficam com a própria Sinfra e seus convênios com as prefeituras, que dizem no papel servir para construção e melhoramento de logradouros públicos, pavimentação de vias urbanas e recuperação de estradas vicinais.
Os prefeitos vão ter que voltar ao Olho d’Água e conversar com o coordenador da cunhada para conseguirem uma parte desse bolo e “realizar” obras em seus municípios.
Podem começar a romaria…

Fonte: www.jornalpequeno.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Leia na ìntegra A Lei Complementar 135/2010.

E verifiquem que ela traz seu texto sempre no futuro.V
Veja Parte do texto da Lei:

o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal e o Prefeito e o Vice-Prefeito que PERDEREM seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos;
d) os que TENHAM contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;
os que FOREM condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena ...

Ficha Limpa: Maluf e Roriz não deverão ser atingidos; Jackson Lago e Cássio Cunha Lima, cassados, poderão disputar de novo


BRASÍLIA - Ainda que o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal sustentem que valem para as eleições deste ano as novas regras restritivas às candidaturas de fichas sujas, a maior parte dos políticos que frequentemente são denunciados por corrupção e outras irregularidades não deverá ter problemas para conseguir o registro de suas candidaturas, em junho.
É o caso de governadores eleitos em 2006 e cassados no ano passado por abuso de poder econômico e político em suas campanhas - o tucano Cassio Cunha Lima, da Paraíba; e Jackson Lago, do PDT do Maranhão. O primeiro é candidato ao Senado, e o segundo, ao governo. Seus casos são julgamentos já encerrados, e as condenações não podem ser vistas à luz da nova lei da Ficha Limpa. Não terão dificuldades para obter o registro.
Nem mesmo o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que tem pelo menos quatro condenações judiciais decididas por órgãos colegiados, deverá ter problemas para conseguir registro de candidato. Segundo o site "Congresso em Foco", apenas uma dessas condenações se encaixaria nos crimes previstos no projeto aprovado nesta quarta-feira: a que condena Maluf a devolver o valor gasto com uma compra de frangos congelados supostamente superfaturada. Mas o entendimento que prevalecia nesta quarta no Senado é que a nova lei só vale para novas condenações.
Mesmo com a lei da Ficha Limpa, também não teriam problemas em garantir na Justiça eleitoral o registro de candidato políticos como o ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC-DF), que renunciou ao cargo de senador três meses depois de assumir o mandato, sob suspeita de desvio de recursos do Banco de Brasília. Como não foi condenado ainda, está livre para continuar sendo o candidato.
Nem o fato de ter renunciado para escapar da cassação do mandato pode ser problema para Roriz e outros que fizeram o mesmo, pois fizeram isso quando ainda não existia essa regra. O projeto torna inelegível, por oito anos, os que renunciaram a seus mandatos para escapar de cassação, mas a regra não pode ser retroativa.
Estariam livres do rigor do projeto deputados como Jader Barbalho (PMDB-PA) e Neudo Campos (PP-RR), e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que respondem a processos no STF. A explicação geral é que eles ou não tiveram seus processos julgados por órgão judiciais colegiados ou foram condenados em casos que não se aplicam às restrições previstas no projeto. Decisões de primeira instância não podem barrar candidaturas.



terça-feira, 8 de junho de 2010

Ministério Público Eleitoral pede a cassação do deputado Sarney Filho


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu ontem recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o deputado federal e pré-candidato à reeleição José Sarney Filho (PV-MA) por de uso indevido de meios de comunicação social e abuso do poder econômico e de autoridade.
Segundo o Ministério Público, no dia 24 de junho de 2006, o jornal "O Estado do Maranhão" distribuiu 9.223 boletins com propaganda em favor de Sarney Filho. A procuradoria citou decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que reconheceu a propaganda eleitoral antecipada. No entanto, o tribunal entendeu que os boletins não tinham potencialidade para influenciar as eleições.
A procuradoria recorreu ao entender que houve abuso do deputado e cita o fato de ele ser membro do conselho de administração do jornal.
O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) considerou que não havia irregularidade na distribuição dos boletins informativos de modo a influenciar o resultado das eleições. Tal decisão é questionada agora no TSE.
De acordo com o MPE, a distribuição gratuita de 9.223 boletins informativos, que teriam sido possivelmente impressos pela gráfica da Câmara dos Deputados, teria potencialidade para desequilibrar o pleito eleitoral de 2006, tendo em vista sua divulgação em larga escala. O recurso será analisado pelo ministro Marco Aurélio. A reportagem não conseguiu conversar com o deputado Sarney Filho.

Nonato Pereira e Roseana Sarney em abril de 2010 em Buriti Bravo